BATE PAPO

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04 julho, 2011

4 de Jullho - Independência dos Estados Unidos...



4 de julho - Dia da Independência Americana
por Marshall Brain - traduzido por HowStuffWorks Brasil
Em sua autobiografia, Thomas Jefferson nos dá a sua interpretação sobre a história da Declaração da Independência. 

declaration of independence
Foto cedida Governo dos EUA
A Declaração da Independência
A maioria das pessoas sabe que a Declaração da Independência dos EUA foi assinada no dia 4 de julho de 1776. Mas de onde veio a declaração? E o que realmente foi assinado?
Thomas Jefferson
Imagem de domínio público
Thomas Jefferson
Uma das coisas mais interessantes que encontramos na narrativa de Thomas Jefferson é que a Declaração da Independência não foi o primeiro documento escrito. Em julho de 1774, ele escreveu um documento preliminar conhecido como "A Summary View of the Rights of British America" - Uma visão resumida dos direitos da América Britânica - [Fonte: Liberty Online - em inglês], que estabeleceu uma premissa fundamental: a de que a Grã-Bretanha não deveria ter autoridade sobre as colônias americanas. Isso ia além da idéia do "não aos impostos sem representação", e resume as crenças básicas de muitos colonos. Eles queriam se libertar das leis britânicas. O documento de Jefferson colocou essas crenças no papel pela primeira vez.
Logo depois, em 1776, Jefferson escreve:
"No Congresso, sexta-feira, 7 de junho de 1776 - os delegados da Virgínia, movidos em obediência às instruções de seus constituintes, afirmam que o Congresso deve declarar que essas colônias unificadas são Estados independentes, livres, e que estão absolvidas da obediência à coroa britânica, e que toda a conexão política entre eles e o estado da Grã-Bretanha é, e deve ser, totalmente dissolvida; que medidas devem ser imediatamente tomadas para obter a assistência de forças estrangeiras, e uma Confederação deve ser formada para reunir as colônias."
Por que as pessoas pensavam dessa forma? Uma das razões é um homem chamado John Locke, que escreveu sobre o papel do governo. O Segundo Tratado do Governo Civil de Locke contém muitas das idéias que culminaram na Declaração da Independência [Fonte: Universidade do Estado do Oregon - em inglês].
apresentando a declaração de independência ao Congresso
imagem de domínio público
Os cinco membros escolhidos para escrever a Declaração da Independência apresentando o documento ao Congresso
O Congresso criou um comitê, no dia 11 de junho de 1776, para escrever uma declaração oficial de independência. No comitê estavam John Adams, Benjamin Franklin, Thomas Jefferson, Robert Livingston e Roger Sherman. O comitê pediu a Jefferson para escrever a Declaração e ele trabalhou nela para criar um rascunho entre os dias 12 e 27 de junho. Esse documento foi lido para o Congresso no dia 28 de junho, e debates e revisões seguiram-se nos próximos dias. A declaração foi adotada pelo Congresso no dia 4 de julho de 1776. Versões impressas foram enviadas às colônias no dia 5 de julho. Uma versão em jornal foi impressa pela primeira vez em um jornal da Pensilvânia no dia 6 de julho. Ela foi lida aos membros do Exército de George Washington no dia 8 de julho.
Aquele foi um período maravilhoso e esse documento deu origem aos Estados Unidos da América.



O movimento de independência dos Estados Unidos inaugurou a falência do regime colonial na América e influenciou, com seus ideiais, o crescimento da maior revolução da história ocidental: a Revolução Francesa.
Para entender o momento histórico que culminou na declaração da independência das 13 colônias inglesas na América, em 4 de julho de 1776, por Thomas Jefferson, é preciso, entretanto, compreender a colonização inglesa.
No século 16, Portugal e Espanha eram as mais importantes potências da Europa, detentoras da descoberta do Novo Mundo. A preocupação mercantilista motivou a exploração do novo continente em busca de produtos tropicais e, principalmente, de metais preciosos. Os territórios considerados menos valiosos aos interesses ibéricos foram relegados, propiciando a investida dos países marginalizados pelo tratado de Tordesilhas nessas regiões.

Colônia de Povoamento

Coube à Inglaterra, no século 17, a colonização da costa litorânea atlântica do atual território dos Estados Unidos. A formação das 13 colônias inglesas da América processou-se de forma bastante diferente dos interesses ibéricos que visavam, primordialmente, à exploração de riquezas naturais para o abastecimento de seus mercados. A conturbada situação política e religiosa da Inglaterra nesse período, marcada por violentas perseguições, provocou a fuga de dissidentes puritanos que buscavam na América uma nova atmosfera e uma oportunidade de enriquecimento. Assim, fundaram no norte dos EUA a Nova Inglaterra.
Criou-se alí uma cultura de subsistência, baseada na pequena proriedade, usando mão-de-obra livre e assalariada. Já a colonização do sul, propícia para a produção de gêneros tropicais, deu-se em bases mercantilistas, buscando atender às necessidades da metrópole caracterizada. No sul, prevaleceram o latifúndio, a monocultura e o trabalho escravo. Apesar das diferenças entre as colônias do norte e do sul, as 13 colônias tinham certa dose de autonomia, com governadores eleitos pela população local. As colônias tinham liberdade absoluta umas em relação às outras e apresentavam-se ao poder real da Inglaterra totalmente separadas. O comércio se desenvolveu e ultrapassou as fronteiras. Peixe, madeira, gado eram vendidos nas Antilhas, de onde eram comprados o melaço e o rum. A bebida era posteriormente trocada na África por escravos para as colônias do Sul.

Processo de Independência

Em meados do século 18, a disputa entre Inglaterra e França pelo comércio mundial acabou chegando à América. Assim, em 1756, iniciou-se a Guerra dos Sete Anos, em que a Inglaterra, envolvida com outros palcos do conflito, deixou praticamente aos colonos a defesa de suas possessões na América. A luta contra os franceses e seus aliados indígenas despertou nos colonos um forte sentimento de autoconfiança, bem como a consciência de sua força militar. Pela primeira vez, as 13 colônias uniram-se em torno de um ideal comum. Vários líderes militares surgiram nesta época, entre eles o aristocrata Geogre Washington.
A inglaterra saiu-se vitoriosa do conflito contra a França, surgindo, porém, uma forte crise econômica em virtude dos gastos militares. Para recurerar seu erário (dinheiro público), os ingleses adotaram uma nova política administrativa sobre suas colônias, caracterizada pelo arrocho. A liberdade comercial que os colonos tinham até então restringiu-se às rígidas práticas do pacto colonial.
Com o término da Guerra dos Sete Anos, a Inglaterra proibiu a apropriação de terras situadas a Oeste, alegando serem reservas indígenas. O fato causou forte descontentamento entre os colonos, ávidos por novas terras. No ano seguinte, a Inglaterra promulgou a Lei do Açúcar, que estabelecia uma taxa sobre o melaço comercializado pelos colonos em outros países. Logo depois, veio a Lei do Selo, pela qual a metrópole inglesa determinava que vários produtos, como jornais, revistas, baralhos e livros, fossem sobretaxados com um selo. Finalmente, em 1767, o Parlamento britânico aprovou a Lei do Chá, que dava monopólio de comercialização do produto à Cia Inglesa das Índias Orientais.
Os colonos protestaram contra a Lei do Chá e a Inglarerra reagiu com a promulgação das "Leis Intoleráveis". Os colonos reuniram-se em 1775, na cidade da Filadélfia, num congresso que reivindicava a revogação das leis. Ocorreram alguns choques entre colonos e soldados ingleses e a relação entre eles foi se deteriorando. Um ano depois, os colonos realizam o segundo congresso, rompendo com a Inglaterra e aprovando a Declaração da Independência, elaborada por Thomas Jefferson.
A Guerra da Independência durou até 1781, liderada por George Washington. A França, a Espanha e a Holanda apoiaram os colonos e a vitória decisiva contra a Inglaterra aconteceu em Yorktown, na Virgínia. Somente em 1783, entretanto, a Inglaterra reconheceu a independência das 13 colônias da América do Norte. Finalmente, em 1787, ficou pronta a Constituição, que definiu um regime republicano para os EUA
Fonte: noticias.uol.com.br

Veja o filme:
                                                
                                           

                                                                                                                    

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