Você realiza visitas periódicas ao oftalmologista? Caso sua resposta seja negativa, está na hora de reservar um tempinho para esta prática. Apesar de ser mais incidente em pessoas com faixa etária acima de 40 anos, o glaucoma vem fazendo cada vez mais vítimas devido ao seu diagnóstico tardio. Trata-se de uma doença causada principalmente pela elevação da pressão intraocular, o que provoca lesões no nervo ótico e, como conseqüência, o comprometimento da visão. Se não for diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada, pode levar à cegueira.
Há vários tipos de glaucoma, como o crônico de ângulo aberto, o agudo (ou de ângulo fechado), o de pressão normal, o secundário e o congênito. Segundo a Associação Brasileira dos Amigos, Familiares e Portadores de Glaucoma (ABRAG), o tipo mais preocupante é o glaucoma agudo, que pode levar a cegueira em um ou dois dias. Sua principal característica é o aumento súbito de pressão intraocular.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), somente no Brasil, cerca de um milhão de pessoas sofrem da doença. O glaucoma é o segundo maior causador de cegueira no país (cerca de 12% dos casos), perdendo apenas para a catarata (47%). A doença já provocou cegueira em sete milhões de pessoas no mundo todo. Atualmente 120 milhões de pessoas sofrem do problema e desconhecem.
Sintomas
Apesar das conseqüências bastante severas, o glaucoma é uma doença assintomática, ou seja, não produz sintomas no início. A cegueira só ocorre em fases avançadas. Por isso, a importância de acompanhamento periódico ao oftalmologista. Normalmente, a doença aparece com mais freqüência a partir dos 40 anos. No entanto, pode ocorrer em diversas faixas etárias, dependendo da causa que provocou o aumento da pressão.
Os grupos de risco são considerados relativos pelos especialistas. Entretanto, os negros, pessoas com mais de 35 anos e os portadores de diabetes estão no topo dessa lista. A hereditariedade também é um fator importante para o diagnóstico. Cerca de 6% das pessoas com glaucoma, já possuíram outro caso na família.Tratamento
O glaucoma não tem cura. É uma doença crônica em que, inicialmente, o tratamento é clínico e à base de colírios. Existem drogas por via oral, mas estas, são utilizadas apenas em casos de emergência. A doença pode ser controlada por meio de medicação, cirurgia ou raio laser. De todas as formas, o paciente precisa ser mantido sob controle ininterruptamente. A falta, interrupção ou inadequação do tratamento, podem levar a cegueira.
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