BATE PAPO

BATE PAPO

13 outubro, 2011



A fisioterapia não é dependente da medicina, como também não é uma 
especialidade médica. Após anos ouvindo definições já ultrapassadas de 
fisioterapia, é difícil estabelecer um conceito que atenda às peculiaridades da fisioterapia para a área da saúde no Brasil.
Atualmente, há um consenso que um conceito de fisioterapia deva englobar três aspectos fundamentais e que não podem ser confundidos entre si, ou seja, a fisioterapia é uma ciência, é um processo terapêutico e é uma profissão. Assim, a fisioterapia é uma ciência aplicada, cujo objeto principal de estudo é o movimento humano. Ela se vale de recursos próprios, com os quais busca promover, aperfeiçoar ou adaptar as capacidades físicas do ser humano, criando assim um processo de recuperação que envolve terapeuta, paciente e recursos físicos e/ou naturais, empregados com equilíbrio.
O fisioterapeuta é um profissional liberal de saúde que faz intervenções preventivas, curativas e de recuperação da saúde motora funcional do homem, atuando também de forma coletiva e multi-profissional em programas de educação e orientação e outros, vinculados à saúde pública.
A função do fisioterapeuta é prevenir e diagnosticar disfunções do organismo humano, tratando-as por meio de métodos de reabilitação como: massagens, ginásticas e aparelhos. Perito na recuperação de acidentados e portadores de distúrbios neurológicos, cardíacos ou respiratórios, atende também idosos, gestantes, crianças e portadores de deficiências físicas e mentais.
Em geral, quando atua junto a uma equipe, o fisioterapeuta é visto como o profissional que vai tratar do movimento, mais especificamente, do movimento de andar. Está claro que esse é um dos objetivos da fisioterapia, mas no trabalho com deficientes neuromotores, a fisioterapia tem um trabalho infinitamente maior.
O fisioterapeuta tem que entender o deficiente neuromotor como alguém que necessita dele para se habilitar ou reabilitar no mais amplo sentido da palavra, ou seja, alguém que precisa aprender a andar, com ou sem ajuda de apoios como muletas, bengalas ou andador, Ou ainda, alguém que vai precisar ser transportado ou que permanecerá numa cadeira de rodas.
Alem disso, o fisioterapeuta tem ajudar quem necessita aprender a ler, escrever, falar e engolir, para ser reintegrado no convívio social, e, acima de tudo, voltar a se expressar como um ser humano, manifestando sua vontade, fazendo o que gosta e deixando de fazer o que o incomoda. Enfim, terá de preparar o deficiente motor para exercer seus direitos de cidadão.
por: Ricardo Oliveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário